ORFANATO DE CHANGARA

A Adélia, ex-Irmã Salesiana, foi para Changara como religiosa em 1992. Altura em que iniciou um projeto que pretendia receber mães e filhos com HIV. No entanto, devido à precariedade económica extrema, a congregação decidiu abandonar o projeto. A Adélia não conseguiu fazê-lo, decidiu ficar e para isso teve de abandonar a congregação. 
Até aos nossos dias, Adélia foi mantendo o orfanato, um projeto que parecia não ter pernas para andar continua hoje em dia a dar o apoio de quem dele precisa. Atualmente acolhe 30 crianças e 4 mães com os respetivos filhos.

Desafio

O ano de 2019 foi um ano marcado de sofrimento em Moçambique. Em Janeiro as chuvas e o vento que se faziam sentir assolaram a localidade e destruíram o orfanato por completo, devido à sua estrutura precária.
Esta era casa de muitas crianças que não tinham qualquer outro lar, assim era urgente atuar. Foi por isso que, através de um apelo chegado pela Irmã Lucília, a AIP iniciou uma angariação de fundos, com o objetivo de angariar 1.700€. 

Resultado

Após 24 horas contava-se com 2.000€ angariados. A AIP, regendo-se pela transparência que a caracteriza, anunciou que se já tinha angariado o valor necessário para comprar sacos de cimento, chapas e zinco, mas mesmo assim várias
pessoas continuaram a doar. E enviaram-se para Changara 4.612.15€, aplicados na compra de chapas, ferro, cimento, varões, tijolos, camas e alimentação.