CHEIAS DE MOATIZE E CICLONE IDAI

As chuvas e o vento em Moçambique no início do ano de 2019 fizeram-se sentir com uma força extra. No início de Março alagaram a província de Tete. A região de Moatize ficou submersa e isolada, a ponte que a ligava à cidade ruiu. Poucos dias depois o ciclone Idai assolou o Centro de Moçambique.
Os resultados destas catástrofes começaram tornaram-se visíveis para todo o mundo. As machambas (hortas) ficaram alagadas, as pessoas perderam, portanto, o seu alimento, as suas casas, precárias mas construídas com muito esforço, foram destruídas, familiares e amigos mortos. Uma verdadeira calamidade.

Desafio

A AIP inciou uma angariação de fundos para as cheias de Moatize, que posteriormente, e face as necessidades tão visíveis, tornou-se também uma angariação de fundos para as vitimas do ciclone Idai. 
Inicialmente a destruição era tanta, tanta gente precisava de apoio que se tornava difícil escolher a causa a abraçar. Confiámos, como sempre confiamos, na Irmã Lucília para fazer a pesquisa no terreno. Após dialogar com algumas das autoridades locais encontrou uma comunidade que já antes desta catástrofe vivia em condições indignas: uma comunidade de pessoas com lepra. Assim, o dinheiro angariado para as vitimas das cheias de Moatize foi utilizado para este fim. A transparência da AIP é uma das suas imagens de marca, assim para nos mantermos fiéis à vontade dos benfeitores, o dinheiro angariado para as vitimas do Ciclone Idai seria utilizado na região de Matema, o lugar onde o ciclone mais se fez sentir.

Resultado

A bondade humana fez-se novamente sentir e esta angariação permitiu obter 16.708 € euros para as vítimas das cheias de Moatize e 10.730,9 € para as vítimas do ciclone Idai.